Os casos de cirurgia desnecessária de apendicite

podem ser facilmente explicados pela natureza enganadora dessa doença muito comum. A apendicite geralmente gera sintomas inespecíficos que podem ser enganosos no processo de decisão sobre o diagnóstico correto. A apendicite é comumente confundida com vários outros distúrbios internos que geram sintomas semelhantes. Para complicar ainda mais o assunto, às vezes os pacientes com apendicite podem realmente ser assintomáticos. Nesses casos, as manifestações específicas da apendicite surgem tarde após a doença se tornar grave. 

 

Embora os médicos possam escolher entre várias técnicas médicas para confirmar seu diagnóstico presuntivo, nenhum dos testes disponíveis hoje em dia é 100% confiável em revelar sinais fisiológicos claros de apendicite. Considerando esse fato, os cirurgiões tendem a assumir o risco de remover um apêndice saudável, em vez de permitir que a doença progrida ainda mais. A intervenção médica tardia pode ser fatal para quem sofre de apendicite e esse é o principal motivo pelo qual os cirurgiões costumam realizar apendicectomia em tempo hábil em pacientes que apresentam possíveis sintomas clínicos da doença. 

 

O número total de casos de apendicectomia desnecessária teve um ligeiro declínio nos últimos anos. No entanto, as estatísticas indicam que atualmente mais de 9% das apendicectomias pediátricas são realizadas em pacientes que realmente têm um apêndice saudável. Isso se deve ao fato de que crianças e bebês muito pequenos são mais difíceis de diagnosticar corretamente com apendicite. Por outro lado, os casos de apendicectomia desnecessária em pacientes adultos são hoje em dia mais raros. 

 

Atualmente, a má prática e o diagnóstico incorreto de apendicite podem ser considerados indicadores da falta de precisão das técnicas médicas existentes. Portanto, a medicina moderna precisa de meios novos e mais confiáveis para diagnosticar distúrbios internos, como apendicite. 

Jocross Hapvida Fortaleza

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