O direito de salvar a vida de alguém

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Não existe tal direito, porque não há obrigação ou dever moral de salvar uma vida. Que as pessoas acreditam de outra forma demonstra a confusão entre o moralmente louvável, o desejável e o decente (deveria deveria) e o moralmente obrigatório, o resultado dos direitos de outras pessoas (deve). Em alguns países, a obrigação de salvar uma vida é codificada na lei da terra. Mas direitos e obrigações legais nem sempre correspondem a direitos e obrigações morais, ou os dão origem. 

 

VI Eutanásia e autonomia pessoal 

 

O direito de rescindir a vida à vontade (eutanásia) está sujeito a restrições sociais, éticas e legais. Em alguns países – como na Holanda – é legal (e socialmente aceitável) ter a vida terminada com a ajuda de terceiros, devido a uma deterioração suficiente na qualidade de vida e à iminência da morte. É preciso ter a mente sã e desejar a morte conscientemente, intencionalmente, repetidamente e com força. 

 

Deveríamos ter o direito de morrer (dadas as circunstâncias médicas sem esperança)? Quando nosso desejo de acabar com tudo isso entra em conflito com o julgamento da sociedade (reconhecidamente paternalista) sobre o que é certo e o que é bom para nós e para os outros – o que deve prevalecer? 

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